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sábado, 24 de setembro de 2011

EM NOME DO AMOR (ADA FRAGA)

somente pra ele me abriria feito uma rosa,
à luz da lua ou à luz do sol,
e diria entre verso e prosa,
como é bom fazer poema real.

as vias embaralharam o curso,
embora o amor seja sem pudor,
e o queira a qualquer custo,
de leve temo se virá a dor.

piso nesse terreno minado,
sujeita a alguns estilhaços,
exponho-me aos embaraços,
só pra tê-lo de x ao lado.

sem limites pras amsrras,
com direito à vertigem e
à voragem, sem a marra...
e sei o quanto me amarás!

INFINITO VERSO (ADA FRAGA)

em ti bendigo
todas as coisas
puras escusas

céu de absinto
o mar de lama
chão que piso

absoluto juízo
abismo/prejuízo
meu choro riso

profano/sagrado
sonho realidade
um mundo cabal